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sábado, 26 de fevereiro de 2011

FELIZ ANIVERSSÁRIO


Querida filhinha do meu ser
Fazes hoje 21 anos, meu amor
Nascestes às 16,45 h do dia 27 de Fevereiro
Foi uma dádiva, quando te vi minha flor.

Quando naquele dia de Fevereiro
De ano de 1990, dia de carnaval,
No meu colo te deitaram,
Tua boca tão pequenina
Meus peitos logo procuraram

Teus olhos da cor do mar
Umas vezes são verdes
Umas vezes azulados
Mas são sempre lindos
E por mim são amados

Meu amor, pela primeira vez
Não vais estar na nossa companhia
Mas estás no nosso coração
E no de Deus que te guia

A tua companhia nesse país longínquo
São as tuas colegas e amigas estudantes
A Inês, Joana, Mariana e outras
Que contigo vão abrir o espumante

Gostava de te poder estar contigo
Neste dia tão marcante
Mas este ano estás longe
Procurando um futuro brilhante

Não tenho dúvidas de que o vais ter
Mas, ainda tens um longo caminho pela frente
Continuar a lutar, a vencer barreiras
Para conquistar este mercada pouco coerente

Serás sempre pequena para mim
És uma das duas flores do meu jardim
Amo-te como ninguém te amará
Podes sempre confiar em mim

Este pequeno poema é dedicado a ti,
É só teu e de mais ninguém
Amo-te acima de tudo na vida
Lutarei para que tudo na vida, te corra bem

Esta minha filha
Que acabei de descrever
É parte da minha vida
É fruto do meu ser.

27/02/2011
Eugénia Santa Cruz

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

FOLCLORE ALÉM FRONTEIRAS

Cada vez mais sinto orgulhos na minha terra e nas suas gentes.
Hoje em especial a vocês queridos amigos por levarem além fronteiras o nossas folclore. Ver mãe, filhas e neto, os três primeiros nascidos na nossa linda aldeia de Corteçega. Trajados como os portugueses se vestiam antigamente é emocionante ver.
Há muito que estava para fazer esta pequena homenagem em por estas fotos no blogue da nossa terra, pois são gentes de lá que pertenceram ao nosso rancho folclórico fundado em 1971.
Em França continuam a honrar os nossos costumes e o nosso país.

Bem hajam tia Alice, Anabela, Fátima e seu filho Toni.

Alice, Fátima, Toni filho da da Fátima e Anabela.

Fátima e seu filho Toni

Anabela com um trage bem português

Danças bem portuguesas

Nota: Fotos rectiradas do facebook.

domingo, 20 de fevereiro de 2011

POEMA

Hoje vou deixar aqui um poema em homenagem a minha filha Ana Filipa. Ela foi passar 3 meses à Finlândia em Erasmo, pois está no 3º ano de enfermagem. Quem é mãe sabe o que dói estar longe dos seus filhos, mesmo que seja um bem para o seu futuro. Vão ser 3 meses de angústia e saudades


Ana Filipa Lourenço

SAUDADES

Querida filha, hoje vais iniciar
Mais uma etapa da tua vida
Faças tu o que fizeres
Serás sempre a minha filha querida

Vais para um país longínquo estagiar
O teu currículo procurar enriquecer
Para nós não há duvida
Que na vida vais vencer

Hoje pela primeira vez
Vais andar de avião
Entrego-te a Deus
Que te guiará pela sua mão

Também à Nossa Senhora
Lhe peço com a minha fé
Que te proteja de todo o mal
E nunca do pé de ti arrede pé

Quando escolheste ser enfermeira
Para nós foi um orgulho
Lutas como ninguém
Para teres um bom futuro

Desde bem pequenina
Que revelaste a tua personalidade
Quando te contrariavam
Metias-te no teu quarto muito calada

Não desististe do teu sonho
Querias estudar, seguir em frente
Durante a tua vida de estudante
Sempre expusestes a tua forte presença

Regressares no mês de Maio
É para mim um sinal
Sei que a virgem te acompanhará
E esta minha fé vai, diminui os meus ais

Sinto um enorme orgulho
Em ser a tua mãe
Sei que nem sempre te compreendo
Mas acredita, Só quero o teu bem

Tu e a tua irmã
São a razão do meu viver
Por isso agradeço a Deus
Por todos os dias vos ver crescer

19/02/20100

Eugénia Santa Cruz

A MINHA ALDEIA

" Da minha aldeia vejo quando da terra se pode ver no Universo....
Por isso a minha aldeia é grande como outra qualquer
Porque eu sou do tamanho do que vejo
E não do tamanho da minha altura...

Nas cidades a vida é mais pequena
Que aqui na minha casa no cimo deste outeiro.
Na cidade as grandes casas fecham a vista a chave,
Escondem o horizonte, empurram nosso olhar para longe de todo o céu,
Tornam-nos pequenos porque nos tiram o que os nossos olhos nos podem dar,
E tornam-nos pobres porque a única riqueza é ver. "
Alberto Caeiro, em "O Guardador de Rebanhos"