"Da minha aldeia vejo quando da terra se pode ver no Universo.... Por isso a minha aldeia é grande como outra qualquer"
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quarta-feira, 2 de março de 2011
MÊS DE MARÇO
Entre Março e Abril
O cuco há-de vir
Se ele não vier
Deixa o lavrador a pedir
Se o lavrador pedir
Cabe nos a nós ajudar
Porque se queremos comida na mesa
Nele temos de pensar
Muitas das nossas crianças
Não sabem de onde vem os alimentos
Pois, chegam ao supermercado
E está tudo à sua frente
Em Março começam as grandes sementeiras
Prepara-se as terras para semear
Todos os produtos plantados
A nossa casa vem parar
Mas para isso e preciso
Alguém na terra trabalhar
Para mais tarde enviar aos supermercados
E nós de carrinho na mão, vamos comprar.
Poema de:
Eugénia Cruz
01/03/2011
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A MINHA ALDEIA
" Da minha aldeia vejo quando da terra se pode ver no Universo....
Por isso a minha aldeia é grande como outra qualquer
Porque eu sou do tamanho do que vejo
E não do tamanho da minha altura...
Nas cidades a vida é mais pequena
Que aqui na minha casa no cimo deste outeiro.
Na cidade as grandes casas fecham a vista a chave,
Escondem o horizonte, empurram nosso olhar para longe de todo o céu,
Tornam-nos pequenos porque nos tiram o que os nossos olhos nos podem dar,
E tornam-nos pobres porque a única riqueza é ver. "
Alberto Caeiro, em "O Guardador de Rebanhos"
Por isso a minha aldeia é grande como outra qualquer
Porque eu sou do tamanho do que vejo
E não do tamanho da minha altura...
Nas cidades a vida é mais pequena
Que aqui na minha casa no cimo deste outeiro.
Na cidade as grandes casas fecham a vista a chave,
Escondem o horizonte, empurram nosso olhar para longe de todo o céu,
Tornam-nos pequenos porque nos tiram o que os nossos olhos nos podem dar,
E tornam-nos pobres porque a única riqueza é ver. "
Alberto Caeiro, em "O Guardador de Rebanhos"
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