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sexta-feira, 29 de julho de 2011

CONVITE A VISITAR CORTECEGA

DESEJO A TODOS UMAS EXCELENTES FÉRIAS…

NÃO SE ESQUEÇAM DE VISITAR O CONCELHO DE GOIS; EM ESPECIAL A MINHA LINDA TERRA -CORTECEGA. PROMETEMOS MUITA ANIMAÇÃO E UM EXCELENTE CONVÍVIO.

CAROS MOTARDS, CORTECEGA CÁ VOS ESPERA NO FIM-DE-SEMANA, DE 18 a 21 DE AGOSTO, COM A EXCELENTE COMIDA CASEIRA E MUITA SIMPATIA


segunda-feira, 18 de julho de 2011

"ALDEIAS DE XISTO - "II ENCONTRO DE POESIA"

Já aqui disse que não me considero uma “Poetisa” mas sim alguém que gosta de escrever o que lhe vai na alma e no coração.
No entanto, foi com muita honra que mais uma vez aceitei um convite que me foi feito através do Turismo de Góis e da “Lousitânea Liga Amigos da Serra da Lousã” (Lousitanea@gmail.com) para estar presente no II Encontro de Poesia cujo o tema foi “A Natureza da Serra”, realizado na aldeia de Xisto de Aigra Nova. Este evento esteve inserido nas iniciativas do GóisOrosoArte 2011.
O encontro contou com a presença especial do poeta Carlos Carranca, acompanhado à viola por Eduardo Araioso, pela D. Josefina e eu, lamentando a falta do outro poeta que por motivos particular não pode estar presente.
Foram momentos que ficarão na minha memória e dos quais me orgulho muito.
Não posso deixar de agradecer à organização a Lousitânea, à Sr.ª. Presidente da Câmara de Góis, Dr.ª Lurdes Castanheira e toda a sua equipa pela maneira como nos recebeu e a todos os presentes neste evento.
Um agradecimento especial à minha cunhada Dominique à minha sobrinha Susana e ao meu irmão João, assim como às pessoas da minha terra que fizeram questão de estar presentes. Para mim foi muito importante poder contar com a presença deles.
Deixo aqui algumas fotos deste evento, assim como um dos quatro poemas que ali declamei.


 
  
 
 

 

 





ENCONTRO DE POESIA

Através do Turismo de Góis
Fui informada deste evento
Disse cá para mim
Tenho que estar presente
Quando recebi o convite
Para neste encontro de poesia participar
Pensei: Que vou dizer?
Para este povo homenagear.

Para poder falar e pedir
As gerações vindouras
Que parecem feitas a gás
Pois esta nova juventude
Toda a diferença faz

Eles que não vão deixar
Estas aldeias serem esquecidas
Delas darão que falar
E as nossas tradições, levar.

Vila de Góis Capital do Ceira
A qual me orgulho de pertencer
Mas o que posso falar
Para ainda mais a enaltecer?

Pensei! Vou falar
Daquilo que me vai no coração
E dizer a esta gente
Que para quem vive longe daqui,
Regressar, é um presente

Presente por poder contemplar
Esta magnifica Natureza
As suas casas de Xisto
Casas de realeza

Ver a paisagem rural
Que dá cereais para o pão
Vir a esta terra… é uma alegria
Em qualquer ocasião

Lusitânia, Liga da Amigos da serra da Lousã
Em parceria com a Câmara de Góis
Concretizaram o Museu da Aigra Nova
Que fica na Rua dos Bois

Esta aldeia tem agora
O comercio tradicional
Onde todos podem comprar
O que de mais puro existe
Neste cantinho de Portugal

Almoçar tranquilos
Nesse paraíso de sonho
Saboreando queijo das aldeias
A Chanfana com cabra local
E a aguardente de mel ou medronho

A Câmara de Góis muito tem feito
Para ajudar nestes eventos
Mas, pequena como é
Muito mais não pode dar
Pois atravessamos maus tempos

É muito bom poder mostrar
Como se cozia a broa antigamente
Não deixem de provar
Quando sai do forno bem quente

E antes de no fogo entrar
Se esta broa quiser aperfeiçoar,
Bacalhau, cebola e colorau deve juntar
Com azeite criado na nossa Serra…

Este é um petisco delicioso
Que aprendi a fazer
Com a minha querida mãe,
Em Cortecega, minha terra.

Eugénia Santa Cruz
18/06/2011

quarta-feira, 13 de julho de 2011

sexta-feira, 8 de julho de 2011

FESTAS EM HONRA DE NOSSA SENHORA DAS NEVES

Tal como prometido aqui fica o Cartaz, elaborado pelo Gonçalo Santa Cruz, da Festa de Verão em honra de Nossa Senhora das Neves em Cortecega dias 6 e 7 de Agosto de 2011.






NÃO FALTES E TRÁS UM AMIGO
POIS!!!

SERÁ NOSSO AMIGO TAMBÉM.

A MINHA ALDEIA

" Da minha aldeia vejo quando da terra se pode ver no Universo....
Por isso a minha aldeia é grande como outra qualquer
Porque eu sou do tamanho do que vejo
E não do tamanho da minha altura...

Nas cidades a vida é mais pequena
Que aqui na minha casa no cimo deste outeiro.
Na cidade as grandes casas fecham a vista a chave,
Escondem o horizonte, empurram nosso olhar para longe de todo o céu,
Tornam-nos pequenos porque nos tiram o que os nossos olhos nos podem dar,
E tornam-nos pobres porque a única riqueza é ver. "
Alberto Caeiro, em "O Guardador de Rebanhos"