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sábado, 16 de abril de 2011

Reflexão em tempo de preparação para a Páscoa


Ao iniciar a missa deste domingo, Um dos párocos da paróquia a que pertenço (Algueirão Mem-Martins e Mercês) o padre Luís iniciou a missa dizendo:


Quem planta semente, colhe alimento;

Quem planta flores, colhe perfume;

Quem semeia trigo, colhe pão;

Quem Planta amor, colhe amizade;

Quem semeia alegria, colhe felicidade;

Quem semeia fé, colhe certeza;

Quem semeia carinho, colhe gratidão;

Quem semeia a verdade, colhe a confiança;

Quem planta a vida, colhe milagres.



Para os visitantes deste blogue, com carinho e amizade, aqui fica a minha reflexão sobre estas palavras em poesia, com as quais me identifico profundamente e me fazem pensar e reflectir.

A semente germina
Ao ser colocada no solo
A todos dá alimento
Ao nosso corpo dá consolo

As plantas dão o perfume
A flor transmite uma fragrância
Assim é a nossa vida
Sempre feita de esperança

Quem não esquece e semeia
O trigo e milho com sua mão
Tempos mais tarde
Dali recolhe o seu pão

Amor Tu que és a luz.
A luz que raia do céu
Que à amizade conduz
Prazeres que a vida nos deu.

Quem planta a amizade
Enche o coração de alegria
É enorme a felicidade
De sentir a sua magia

A fé move montanhas
Dá alegria, colhe certeza
Se nunca nos faltar a fé
Vivemos com mais firmeza

A amizade é como um jardim
A cultivar com ternura
Regado com pingos de carinho
Amizade floresce com doçura.

Quem semeia carinho
Colhe a gratidão
Dá paz aos outros
E ao seu próprio coração

Quem semeia a verdade
Tem sempre o dom da realidade
Colhe confiança
É um ser de lealdade

Temos dons e talentos
Procurando a paz merecida
Podemos afastar os lamentos
Somos um milagre da vida.


Com votos de uma santa Páscoa
Eugenia Santa Cruz
10-04-2011

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A MINHA ALDEIA

" Da minha aldeia vejo quando da terra se pode ver no Universo....
Por isso a minha aldeia é grande como outra qualquer
Porque eu sou do tamanho do que vejo
E não do tamanho da minha altura...

Nas cidades a vida é mais pequena
Que aqui na minha casa no cimo deste outeiro.
Na cidade as grandes casas fecham a vista a chave,
Escondem o horizonte, empurram nosso olhar para longe de todo o céu,
Tornam-nos pequenos porque nos tiram o que os nossos olhos nos podem dar,
E tornam-nos pobres porque a única riqueza é ver. "
Alberto Caeiro, em "O Guardador de Rebanhos"