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quinta-feira, 2 de julho de 2009

FILHÓS ESTENDIDAS À " D. EMILIA"

Nós não devemos querer só para nós o que achamos que é bom. Assim, vou partilhar convosco o que considero serem uma das melhores filhós que comi até hoje. Quem as faz é a minha sogra a D. Emília Lourenço.

FILHÓS ESTENDIDAS A D. EMILIA

1 -1 Quilo de farinha tipo 65 sem fermento
2 -10 a 12 ovos
3 -250g de açúcar
4 -Agua pouco quente
5 -Fermento de padeiro
6 -Óleo
7 -Sal

Deita-se a farinha num alguidar (grande), junta-se o fermento e o sal desfeito num pouco de água morna, vai-se juntando os ovos (3 de cada vez) e amassando. Quando estiver tudo ligado bate-se a massa muito bem. Com a ajuda de um pouco de óleo solta-se a massa do fundo do alguidar, forma-se uma bola e deixa-se levedar durante +- 2 a 3 horas, agasalhadas com algumas mantas e cobertores, para que a bola gigante de massa possa levedar e ficar no ponto de se estender.

Num tacho deita-se 2 litros de óleo. Com a mão tira-se um pouco de massa e estende-se, deita-se no óleo quente até estarem lourinhas. Pode polvilhar com açúcar e canela.

Nota: Aprendi com a minha mãe que para a broa ou filhós crescerem, deve-se dizer em cruz por cima da massa esta oração:

-Deus te ponha a santa virtude, que eu de mim fiz o que pode.
OU
-São Mamede te levede, São João te faça pão, A virgem Nossa Senhora, Te dê a Divida Bênção. As cinco Chagas de Cristo te Abençoem.
Só falta dizer que uma dose de carinho vai ajudar as filhós a crescer.
Bom apetite!!!

1 comentário:

Anónimo disse...

qual é a quantidade de fermento?

A MINHA ALDEIA

" Da minha aldeia vejo quando da terra se pode ver no Universo....
Por isso a minha aldeia é grande como outra qualquer
Porque eu sou do tamanho do que vejo
E não do tamanho da minha altura...

Nas cidades a vida é mais pequena
Que aqui na minha casa no cimo deste outeiro.
Na cidade as grandes casas fecham a vista a chave,
Escondem o horizonte, empurram nosso olhar para longe de todo o céu,
Tornam-nos pequenos porque nos tiram o que os nossos olhos nos podem dar,
E tornam-nos pobres porque a única riqueza é ver. "
Alberto Caeiro, em "O Guardador de Rebanhos"