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sexta-feira, 11 de março de 2011

A NATUREZA

Ao visitar o Blogue do Cadafaz
Fiquei com o coração recheado
Ao ver aquelas fotos
Relembrei o passado

Foram tiradas pelo meu irmão
As fotos aqui deixadas
Que nos montra como é bela
Os campos e suas flores
Brilham nas folhas molhadas

Uma foi tirada ao subir
De Góis para o alto da portela
As Acácias de um lado e outro
Vestidas de cor amarela

Outra foi fotografada
Mesmo lá do altinho
Aonde se pode ver o rio
Lembrando onde brincou de pequenininho

Múltiplas castas se enunciam
Em cada espécie de flor, há uma cor,
Nas várias que brilham nos montes
Em cada uma existem raios de amor

Os campos estão de várias cores
Mas o amarelo é predominante
Unicamente se respira ar puro,
O sol até parece mais brilhante

Os nabos ao florir
São de um amarelo cintilante
Tornando ainda mais bela
A paisagem deslumbrante

Na paisagem da existência,
A Mãe Natureza se faz representar
As serras cobertas por um manto
E as águas que correm no rio
Vão saltitando de pedra em pedra
Até chegarem ao mar

Poema de:
Eugénia Santa Cruz

Nabos a florir

Os palheiros onde se guardavam as coisas do campo

As flores da Acácias e Moita

Estrada que sobe de Gois para Cortecega

O açude da central electrica

A central eléctrica de Gois

O rio Ceira

2 comentários:

Paula Santa Cruz disse...

Eugénia, Parabéns! está muito bonito o seu poema, como sempre faz lindissimos versos.
Bjs.
Paula

Eugénia Santa Cruz disse...

Obrigada Paula pelo teu comentário, mas, foram as fotos tiradas por ti e pelo meu irmão que me deram a imaginação para fazer este simples poema.

Beijos
Eugenia

A MINHA ALDEIA

" Da minha aldeia vejo quando da terra se pode ver no Universo....
Por isso a minha aldeia é grande como outra qualquer
Porque eu sou do tamanho do que vejo
E não do tamanho da minha altura...

Nas cidades a vida é mais pequena
Que aqui na minha casa no cimo deste outeiro.
Na cidade as grandes casas fecham a vista a chave,
Escondem o horizonte, empurram nosso olhar para longe de todo o céu,
Tornam-nos pequenos porque nos tiram o que os nossos olhos nos podem dar,
E tornam-nos pobres porque a única riqueza é ver. "
Alberto Caeiro, em "O Guardador de Rebanhos"